Ronald Weinland

AS TENSÕES AUMENTAM NO MUNDO

No passado Sabbath, antes de começar com o sermão, dediquei um pouco de tempo ao comentário de diversas notícias. É difícil, nos países de língua inglesa, receber notícias relevantes sobre o que está realmente acontecendo no mundo, uma vez que a maioria dos jornais e noticiários de televisão se centram nas noticias nacionais.

A Igreja de Deus acredita que estamos no profético Dia do Senhor, que dura do Pentecostes de 2012 ao Pentecostes de 2013. Estamos nas primeiras horas da parte diurna deste dia profético, já tendo passado pela parte noturna, que começou ao pôr do sol, com o início do dia 27 de maio. Nós também sabemos que há uma analogia profética entre a historia dos filhos de Israel marchando ao redor de Jericó e o tempo que estamos vivendo agora, quando a profecia sobre as Sete Trombetas do Apocalipse será cumprida.

O curso desse processo não é algo que pode ser dividido em partes de tempo exatamente iguais, uniformemente espaçadas durante esta parte diurna do Dia do Senhor. Mas tudo vai acontecer dentro deste período de tempo.

O que estamos experimentando agora é uma continuação do impacto da Primeira Trombeta, que causa o colapso do dólar americano. Todo esse período de tempo, ao longo dos últimos quatro anos, este processo esteve em andamento. Embora o que se diz ao mundo é que o dólar está mais forte do que nunca e que a economia está se recuperando, a verdade é que agora estamos indo a passos cada vez mais rápidos em direção a um colapso muito maior que em 2008. Esse período de tempo põem em evidência o orgulho que Deus irá fazer se dobrar diante dEle neste “dia profético”.

Tudo está no seu lugar
Qualquer pessoa que esteja realmente tentando estar alerta para as notícias do mundo deve ser capaz de ver o ritmo acelerado de mudança das condições globais entre as nações e dos transtornos econômicos, que agora se aceleram ainda mais. Tudo está pronto para o toque da Segunda Trombeta. E o momento perfeito para isso está nas mãos de Deus. É alarmante compreender o quão rapidamente o mundo pode mudar e de repente se ver envolvido em uma grande guerra mundial.

No decorrer da passada semana as tensões entre algumas nações aumentaram drasticamente.

A China intensificou suas advertências ao Japão e aos EUA sobre os territórios disputados nos mares da China Oriental. O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, afirmou que ele e seu gabinete estão considerando o uso de munição “rastreadora” como forma de responder às incursões do espaço aéreo japonês pela China. Um General do exército chinês respondeu dizendo que a China “não permitirá que eles (os japoneses) dispararem o segundo tiro”.

A Organização das Nações Unidas, expressou seu desconcerto ao não entender as razões da China para quadruplicar as importações de arroz em 2012, uma vez “que não há nenhuma razão óbvia para que as importações aumentem tanto, já que não ha escassez de arroz na China”. É do conhecimento público que a China têm armazenado vastas reservas de minerais e outras matérias primas. Por quê? Será que eles já estão desenvolvendo algum grande plano?

A devastação que segue ao toque da Segunda Trombeta não pode ser prevista simplesmente pelas notícias atuais, mas será o resultado de acontecimentos, cujo caráter e momento ainda não foram revelados. No entanto, a devastação que virá sobre as nações a consequência dos acontecimentos proféticos, especialmente aquelas envolvendo a Europa ao toque da Quinta Trombeta e o que a Rússia e a China farão ao toque da Sexta Trombeta, pode ser facilmente prevista se estamos alerta às notícias atuais. As noticias sobre estes acontecimentos, que pressagiam o toque destas trombetas, são cada vez mais frequentes e mais numerosas.

Muitas das notícias sobre a China se referem á acontecimentos que já estão sendo planejados a muito tempo, especialmente quando se trata da coordenação e planejamento entre as nações mencionadas em Apocalipse 9. Esses planos começarão a ser executados abruptamente, uma vez que a Sexta Trombeta soe. Está escrito que isto (falando da grande devastação de uma guerra mundial) foi preparado para ter lugar em “uma hora, um dia, um mês e um ano” específicos e que resultará na destruição de mais de um terço desta terra.

A China recentemente terminou a construção de uma nova rede de tuneis subterrâneos e também reformou e acondicionou centenas de quilômetros de um complexo de túneis extensos projetados para transportar mísseis nucleares e também para abrigar e proteger uma grande parte da população em caso de guerra. Um artigo intitulado, “Preparativos para uma possível guerra”, relata que os chineses também atualizaram o seu sistema de metrô em Pequim. O Global Times, (uma publicação do Comitê Central do Partido Comunista Chinês) afirma que esta atualização foi feita para que o sistema seja apto para “resistir a um ataque nuclear ou de gás venenoso”. Então eu me pergunto: Por que a China estaria fazendo preparativos tão grandes e dispendiosos para o caso de uma guerra? O mundo está dormindo para a realidade e a finalidade de tais preparativos.

Em reação a essa enorme obra de adaptação e construção de túneis e sistemas de metrô, um alto funcionário do governo americano comentou que a divulgação das capacidades do metrô para resistir a um ataque é algo incomum, já que o programa de Pequim para a modernização da estratégia nuclear é algo normalmente mantido em segredo para a mídia chinesa, que é controlada pelo Estado. Além disso, também foi anunciado que a modernização do arsenal nuclear chinês inclui a expansão da ofensiva das forças nucleares, defesas antimísseis e armas anti-satélites.

Um artigo da Reuters na semana passada, com o título “As atividades da China no espaço aumentam as preocupações sobre os satélites de segurança dos Estados Unidos”, afirma (de acordo com várias fontes do governo dos EUA e outros especialistas espaciais) que os EUA estão preocupados com o desenvolvimento de armamento nuclear pela China com a capacidade de desativar os mais sensíveis sistemas de satélites militares e os satélites do serviço de inteligência americano. Também diz que: “Uma investigação do serviço de inteligência americano, concluída no final do ano passado, analisou o aumento das atividades da China no espaço e mapeou a crescente vulnerabilidade dos satélites americanos. Este satélites garantem a segurança das comunicações militares, avisam sobre lançamentos de mísseis inimigo e fornecem precisas coordenadas de ataque.”

Na segunda-feira, o Business Insider publicou um artigo intitulado “A China já tem um plano para afundar a frota dos EUA em caso de uma guerra.” O artigo discute as táticas chinesas no uso de seus mísseis contra recursos miliares americanos e os resultados disso. O próprio caráter de tal discussão sobre as atividades chinesas já diz o suficiente.

Até agora comentamos somente alguns dos artigos sobre a China que foram publicados na semana passada. Para um período tão curto de tempo, essas noticias alardeiam muito sobre os planos da China, que antecipam o impacto da Sexta Trombeta.

Nem tudo que reluz é ouro
Uma manchete no Telegraph britânico anuncia que “A repatriação do ouro alemão de Nova York e Paris pelo Banco Central Alemão (Bundesbank) é um divisor de águas”. O artigo segue, afirmando que “isso marca uma ruptura extraordinária na confiança entre os principais bancos centrais, o que provocou histeria no mercado do ouro”. Um comerciante de ouro que foi citado no artigo afirma que: “A história vai recordar este momento como o começo do fim do dólar americano como moeda de reserva internacional”.

O mais importante em tudo isso é o que está agora sendo firmemente plantado nas mentes do povo alemão com relação ao governo dos EUA, fazendo com que a desconfiança e a suspeita sigam crescendo até o ponto que o impacto da Quinta Trombeta se torne evidente para o mundo. Por quase 60 anos o Banco da Reserva Federal Americana (FED) em Nova York ha estado armazenando o que agora foi revelado como sendo 45% de todo o ouro da Alemanha (que supostamente é o segundo maior detentor mundial de reservas de ouro, segundo os EUA, que são primeiro). Muitos agora põem em dúvida a existência física de todo este ouro em Nova York.

“O relatório de Keiser” na RT (Russian Today, canal de televisão de informação russo, com emissão multilíngue) de Londres, nos da uma visão muito perspicaz das atuais questões econômicas que envolvem o assunto do ouro alemão. Alguns podem não gostar de sua reportagem, mas ele chega ao âmago da questão sobre o que em pouco tempo nos levará a um conflito mundial muito maior. A reportagem é um pouco longa, mas eu a recomendo. Veja o link: http://www.youtube.com/watch?v=RjQu9qFpStw.

O Zero Hedge (popular blog financeiro) também aborda algumas das dinâmicas dessa mudança brusca na política alemã em um relatório intitulado “O começo do fim: Bundesbank começa a repatriar o ouro do Banco da Reserva Federal Americana em Nova York”. O artigo afirma que “este é um passo importante, já que pode significar que o regime de mútua confiança, assegurada e muito apregoada, entre os bancos centrais está chegando ao fim.”

The World’s Sickman/ o homem doente do mundo (*):

(*) A expressão “the world’s sickman” (o homem doente do mundo) é uma alusão a expressão em inglês “Sickman of Europe” (homem doente da Europa), que tem sido aplicada ao longo da história a diversos países europeus, referindo-se à fraqueza e declínio de uma economia aparentemente normal.

A quantidade de noticias, que foram publicadas em um período tão curto de tempo, sobre o que está ocorrendo no mundo, é tão grande que não podemos comentar todas neste blog. Este mês de janeiro de 2013 está trazendo consigo, com um impacto avassalador e explosivo, um grande aumento e aceleração dos acontecimentos do fim dos tempos, que terão lugar quando soe as trombetas do Apocalipse.

Uma profecia poderosa sobre o tempo do fim, cujo foco é principalmente os Estados Unidos, está agora se cumprindo. Esta profecia descreve da seguinte maneira a nação norte-americana:

“… toda a cabeça [o seu governo] está doente, todo o coração [do povo] é fraco. [se sente desgastado e inútil para empreender qualquer esforço para mudar o rumo dos acontecimentos, se resignando a aceitar as coisas como elas são]. Desde a da planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã…”(Isaias 1:5-6).

Uma organização europeia, cujo foco é o crescimento e uma mais rápida integração dos “Estados Unidos da Europa” (Europa 2020), tem como título de seu último artigo sobre o tema dos Estados Unidos, março-junho de 2013,: “Desligamento do doente do mundo e última fase de impacto da crise sistêmica global”. Os Estados Unidos não entendem a realidade de como o resto do mundo olha para eles hoje, mas vivem em uma nuvem de euforia na crença de que são a maior nação do mundo e nunca poderão ser enfraquecidos, muito menos cair . Mas o mundo vê isso de forma muito diferente.

Este artigo é um dos mais perspicazes que já foram escritos sobre a atual condição global em relação à forma como a maioria das nações do mundo veem os EUA, no contexto do que eles descrevem como as fases que levam ao fim de uma significativa influência global dos EUA e o fim do dólar como moeda de reserva internacional. Esta organização prevê simultaneamente “uma decantação, de onde emerge penosamente o mundo de amanhã sob os escombros do deslocamento geopolítico mundial”. Na verdade, muitos na Europa se apressam para preencher o vazio resultante. O mesmo se pode dizer de outras nações do mundo.

A citada organização começou a comentar este processo de ‘decantação’ já há vários anos. Eles agora descrevem esta grande mudança econômica global, afirmando: “Mas havíamos subestimado a duração do período de decantação que atravessamos desde há quatro anos, período durante o qual todos os atores da crise trabalharam para um objetivo comum: ganhar tempo. Os Estados Unidos, fazendo tudo para impedir o surgimento de soluções alternativas ao dólar, apesar da situação catastrófica de todos os seus fundamentos sistémicos, para impedir seus credores de os abandonarem (pondo em descredito outras moedas e recentemente inclusive o Yen, se opondo tenazmente a toda tentativas de desconectar o petróleo do dólar, etc.); o resto do mundo, desenvolvendo estratégias hábeis e consistentes para manter sua assistência aos Estados Unidos para evitar um colapso repentino, do qual seria a primeira vitimam, e ao mesmo tempo construindo soluções alternativas e de desconexão.”

Neste artigo eles também explicam as estratégias que as nações devem empregar em suas relações com os EUA, cujo colapso vêem como inevitável, aconselhando cautela em como e quando se separar. Eles continuam explicando que na conclusão deste longo período “de aparente ‘anestesia’ do sistema, consideramos necessário introduzir uma sexta fase na nossa descrição da crise: a última fase de impacto que se produzirá em 2013.”

A visão desta organização tem um caráter tão profético, que me faz lembrar do versículo bíblico que diz: “Rugiu o leão, quem não temerá? O Eterno Senhor falou, quem não profetizará?”(Amós 3:8). Sua visão é tão impactante, que vale a pena citar aqui o resto do artigo.

“Os Estados Unidos certamente acreditaram que o resto do mundo teria interesse eterno em manter a assistência respiratória artificial da sua economia, mas é provável que já não creiam nisso. Quanto ao resto do mundo, os últimos capítulos da crise americana (crise política importante, paralisia do processo de tomada decisão, evitando por um triz cair do despenhadeiro orçamental, perspectiva de um incumprimento de pagamento em março de 2013 e incapacidade continuada para implementar a menor solução estrutural) convenceram-no da iminência de um colapso e todos os atores estão à espreita do menor sinal de oscilação para abandonar o barco, conscientes de que ao fazer isso, precipitarão o colapso final.”

Eles, então, chegam realmente ao cerne da questão e do que, quando acontecer, será um golpe final para a economia dos EUA, seguido de um colapso da economia global, o que levará as nações a lutar por sua sobrevivência e por uma nova estrutura. O artigo continua afirmando: “Nossa equipe considera que, no contexto das tensões extremas – tanto nas politicas nacionais e internacionais, como nas tensões financeiras a nível mundial – induzidas pela iminente elevação do teto da dívida dos EUA em março de 2013, não vai faltar sinais que provoquem o desaparecimento de compradores para os títulos do tesouro americano, algo que a FED não poderá mais compensar, resultando em um aumento nas taxas de juros que elevará o endividamento americano a níveis astronômicos, não deixando nenhuma esperança de pagamento aos credores que preferem abandonar o barco e deixar que o dólar americano se desmorone. Um colapso do dólar seria de fato à primeira solução genuína, certamente dolorosa mas real, para a dívida americana”.

Eles concluem este raciocínio, afirmando: “É por esta razão que a nossa equipe antecipa que 2013, o Ano 1 do novo Mundo, vai ver o surgimento deste saneamento das economias dos EUA e do mundo. Todos as partes envolvidas estão tendendo nesta direção, cujas conseqüências são muito difíceis de prever, mas que também é uma solução inevitável para a crise, tendo em conta a incapacidade estrutural dos Estados Unidos para criar verdadeiras estratégias de redução da dívida.”

Rússia, Síria e Irã
O eixo de cooperação entre estes três países, diz muito sobre o planejamento estratégico por parte da Rússia. A partir de hoje até o dia 29 de janeiro próximo, a Rússia estará realizando grandes manobras militares no Mar Mediterrâneo e no Mar Negro, em meio à crise síria.

A Rússia também começou a evacuar alguns de seus cidadãos da Síria e tem planos de emergência para evacuar até 30.000 cidadãos russos, se necessário. Uma reportagem doDEBKAfile (um website de noticias israelense), afirma que “esta evacuação de cidadãos russos, iniciada na terça-feira, foi decidida após o comando sírio haver recebido ordens do presidente Assad para organizar grupos móveis de combate blindados, com enorme poder de artilharia, em um grande esforço para expulsar as tropas rebeldes das cidades, vilas e áreas que tenham conquistado, principalmente no norte e sudeste do país.” No meio de tudo isso, estima-se que 60.000 pessoas já perderam a vida nessa guerra.

Alguns noticiários de ontem informaram sobre como a Rússia está ajudando o Irã a acelerar seu programa nuclear com a construção de duas instalações para enriquecimento de urânio equipadas com tecnologia de laser. O Irã afirma que a Rússia demostrou como a tecnologia de laser irá ajudá-los a ser 16 vezes mais produtivos no enriquecimento de urânio, e que o uso de lasers exige menos espaço e energia, sendo um processo muito mais fácil de ocultar.

Outras Notícias
O semanário alemão De Spiegel relata que o Paquistão, país possuidor de um grande número de armas nucleares, se encontra em uma situação de caos desde que um autoproclamado revolucionário está incitando a protestos de massa, ao mesmo tempo que o Supremo Tribunal ordenou a prisão do primeiro-ministro e os militares esperam nos bastidores para intervir, como já fizeram no passado.

Estes distúrbios no Paquistão estão acontecendo em um momento em que a Associated Press noticiou sobre uma serie de combates mortais entre a Índia e o Paquistão ao longo da linha de cessar-fogo na região da Caxemira. O título de um outro artigo afirma, “A Índia adverte aos habitantes da Caxemira para um possível ataque nuclear”.Funcionários públicos da Caxemira, da parte que é controlada pela Índia, estão alertando aos moradores para construir porões à prova de bomba e armazenar comida e água para pelo menos duas semanas, em preparação para uma possível guerra nuclear.

É surpreendente que noticias como estas, sobre o que está acontecendo no cenário mundial, não sejam divulgadas na maioria dos países de língua inglesa.

Mais uma vez, esta postagem comenta uma fração muito pequena da enorme quantidade de noticias que foram divulgadas apenas na semana passada e que revelam o quão rapidamente a tensão entre as nações aumenta. A única esperança verdadeira para este mundo, nesta época de potencial autodestruição, é a intervenção rápida e misericordiosa de Deus, uma vez que o mundo entre em colapso. Este colapso começa com o toque da Segunda Trombeta.