Entre os antigos israelitas, principalmente no judaísmo, sempre existiram diferentes ideias e ensinamentos sobre o Messias, mas não tantos como os que existem entre os seguidores do cristianismo tradicional.
E essa disparidade é confirmada pelo próprio termo “cristianismo”. A palavra Cristo, que vem do idioma grego, tem o mesmo significado que a palavra Messias, que vem do idioma hebraico. Ambas as palavras significam “o ungido”. Mas, quando consideramos os ensinamentos contraditórios e discordantes do cristianismo tradicional, isso comprova suas muitas e contraditórias crenças sobre a vida de Cristo, sobre o que ele ensinou, sobre que ele acreditava. Mas, qual é a verdade sobre quem era Cristo? Por que é importante saber isso para entender certas coisas sobre sua segunda vinda?
Se calcula que existem mais de 30.000 denominações cristãs no mundo. E nenhuma delas concorda com a outra no que diz respeito às suas doutrinas, seus ensinamentos e crenças sobre Cristo e sobre quem ele é. Por que há tanta confusão?
Há muitas profecias na Bíblia sobre o ungido, que Deus enviaria para libertar, para salvar à humanidade. Porém, tanto no judaísmo como no cristianismo tradicional, há uma enorme confusão no meio da grande variedade de coisas que eles creem e ensinam. Isto é evidente quando consideramos o grande número de grupos que existe no cristianismo tradicional, com tantas crenças diferentes. Estas crenças contraditórias dessas organizações fazem com que tanto os seguidores do judaísmo como os seguidores do cristianismo tradicional fiquem perdidos em um caos doutrinário, porque eles não podem concordar uns com os outros.
Com tantas organizações que ensinam ideias conflitantes sobre Deus e sobre o Messias – para não mencionar as discrepâncias e contradições que existem entre essas doutrinas – não é de admirar que as pessoas no mundo estejam tão confusas sobre quem é Deus e o que Deus é. Deus diz muito claramente que os antigos israelitas tinham um coração obstinado, um coração duro no que diz respeito a Ele e a Seus caminhos. Eles se rebelaram contra Deus uma e outra vez. Eles também mataram a muitos dos profetas que Deus enviou a eles. E, por último, a tribo de Judá rejeitou o Messias que foi enviado a eles, nascido de Maria, o Filho de Deus.
A tribo de Judá mudou a data do Pêssach, a data em que Deus nos ordena comemorar o Pêssach em Levítico 23. A expressão “entre as duas noites” deixa claro que o Pêssach deve ser observado na íntegra no dia 14 do primeiro mês. Mas algumas décadas depois da morte de Cristo, eles mudaram essa data e começaram a celebrar o Pêssach na noite do dia 15 do primeiro mês. Eles mudaram isso tentando pôr em dúvida o feito de que Cristo foi o sacrifício do Pêssach por toda a humanidade, tentando pôr em dúvida o feito de que ele cumpriu o propósito do Pêssach.
Antes que eles matassem a Cristo, a pedido dos líderes religiosos judeus, muitos procuraram a Cristo porque criam que ele era realmente o Messias, que Deus tinha enviado a ele para instituir o Seu governo sobre Israel e para libertar a eles do domínio do Império Romano. Mas ao entender que ele não instituiu o Reino antes de morrer, os discípulos – depois que Cristo foi ressuscitado e apareceu a eles como espírito – perguntaram a ele se era então que ele ia instaurar o Reino de Deus. Eles não entenderam que isso só ocorreria quase 2.000 anos mais tarde, quando Deus vai intervir nos assuntos dos seres humanos para evitar que eles se destruam totalmente no que sabemos que será uma guerra nuclear – a Terceira Guerra Mundial.
A origem do cristianismo tradicional
No ano 325 d.C., o Conselho de Nicéia introduziu suas próprias ideias sobre o “cristianismo”. Essas ideias ganharam muita popularidade, aumentando a confusão sobre a verdade sobre o Messias que, conforme foi profetizado no Antigo Testamento, Deus enviaria à humanidade. Neste Concílio de Nicéia, o Império Romano conferiu autoridade a uma nova religião, introduzindo diferentes doutrinas que não têm nenhuma base bíblica.
A igreja católica, que recebeu os novos ensinamentos estabelecidos no Concílio de Nicéia, reconhece que um dos ensinamentos mais importantes que foram instituídos então é a doutrina da trindade. Eles dizem que isso é um “mistério” que só pode ser entendido através da fé, e eles reconhecem que essa doutrina não tem nenhuma base bíblica. No entanto, a “fé” é o resultado de acreditar no que está escrito na Bíblia – a palavra de Deus.
Além da doutrina da trindade nesse conselho também foi determinado que daquele momento em diante estava proibido observar o Pêssach em todo o Império Romano. E a partir de então eles começaram a celebrar a páscoa, algo que não é um mandamento ou uma observância que Deus ordena na Bíblia.
Não é difícil pesquisar sobre essas coisas na Internet, onde você pode encontrar muita informação e documentos sobre o Concílio de Nicéia e as doutrinas que foram instituídas naquela época. O que a maioria dos seguidores do cristianismo tradicional ignora, e não entende, é que essas ideias do cristianismo, que foram introduzidas neste conselho, nunca foram ensinadas pelos primeiros apóstolos. E não somente isso, mas essas ideias contradizem o que os primeiros apóstolos – e mais tarde também o apóstolo Paulo – ensinaram à Igreja de Deus.
A Bíblia deixa claro que a Igreja primitiva observava o Pêssach e a Festa dos Pães Ázimos, como Deus nos ordena em Levítico 23. Eles também observavam o Dia de Pentecostes, que foi o dia em que a Igreja de Deus foi fundada. Também podemos ler muito claramente que eles observavam os Dias Sagrados anuais de Deus e o Sabbath semanal, que é no sétimo dia da semana, no sábado e não no domingo, o primeiro dia da semana. Não é difícil comprovar essas verdades, mas as pessoas preferem ignorá-las. E não somente isso, mas muitos também contradizem essas verdades e ensinam coisas que são opostas a elas, porque para eles isso representa uma ameaça e um insulto as ideias e crenças que eles aprenderam desde sua infância.
Eles rejeitam a verdade e preferem continuar com suas tradições, como o verdadeiro Cristo disse. É muito difícil para uma pessoa admitir qual é a verdadeira origem da páscoa, do natal e do culto no domingo. Tais doutrinas não têm sua origem na Bíblia, não são mandamentos, instruções de Deus sobre como devemos adorá-lo. Cristo não ensinou essas coisas. E, como eu disse antes, não é tão difícil encontrar informação sobre essas coisas na Internet. Mas as pessoas preferem não dar ouvidos a Deus! E por isso este mundo está prestes a passar pelos piores momentos da história da humanidade. Tempos sobre os quais Deus diz que, se Ele não intervir, os seres humanos se destruirão totalmente. Porque somente agora, neste profetizado tempo do fim, os seres humanos desenvolveram os meios para poder fazer isso, usando armas nucleares.
E agora chegou o momento quando essas armas serão usadas. E quando eles comecem a usar essas armas, somente Deus poderá detê-los. É importante saber que existem armas suficientes como para destruir muitas vezes toda a vida neste planeta.
Só existe um verdadeiro Cristo
Isso nos traz de volta ao assunto deste artigo. Deus prometeu aos seres humanos que Ele lhes enviaria o Messias, o Cristo, através de quem Ele salvaria o mundo. Desde que a Igreja de Deus foi fundada, no Dia de Pentecostes do ano 31 d.C., (como podemos ler em Atos 2), os discípulos sempre ensinaram sobre o Messias, o Cristo, que tinha morrido e ressuscitado para a vida eterna. Eles ensinaram que ele agora está com Deus Pai, trabalhando junto com Deus, preparando-se para o Seu Reino que virá à esta terra e que governará por 1.000 anos (Apocalipse 20). Mas os seguidores do cristianismo tradicional preferem ignorar o que a Bíblia diz. Eles não ensinam sobre este período de tempo porque isso não se encaixa nas suas doutrinas e crenças.
A grande maioria das pessoas simplesmente não questiona o que lhes é ensinado desde sua infância. Elas não entendem que existem duas igrejas que surgiram depois da morte de Cristo; e que essas igrejas continuaram existindo por séculos antes de que surgissem outras igrejas que também se chamam cristãs.
A primeira igreja que foi fundada foi a Igreja de Deus, mencionada com esse nome na Bíblia, no Novo Testamento: a Igreja de Deus. De fato, a igreja cristã mais antiga é a Igreja de Deus, a Igreja que Deus estabeleceu no Dia de Pentecostes do ano 31 d.C., e que continua existindo desde então, depois de quase 2.000 anos.
Mas no ano 325 d.C. outra igreja surgiu, usando as histórias e as coisas que os apóstolos tinham escrito para ensinar sobre um Messias diferente – um Cristo diferente. Eles escolheram um nome para esse indivíduo que, de acordo com eles, nasceu no dia de natal e ressuscitou na manhã do domingo de páscoa. E embora nada disso seja verdade, eles lhe deram esse nome. E essa religião se tornou a maior religião da terra. O nome que eles deram a esse individuo é Jesus Cristo.
Mas aqueles que creem nesse nome, Jesus Cristo, não ensinam que dentro de muito pouco tempo ele vai voltar à esta terra para reinar como Rei dos reis, como Deus diz que aconteceria no final dessa era. (Apocalipse 19 e 20). Contudo há um grupo – uma Igreja – que tem anunciado à iminente volta de Cristo e sua intervenção nos assuntos dos seres humanos. Esta notícia começou a ser divulgada há mais de 80 anos.
E ainda que a Igreja de Deus sempre foi pequena – como Deus disse que seria – já faz mais de 80 anos que a Igreja de Deus tem ensinado e anunciado a verdade sobre a volta Cristo. Mas a data exata desse acontecimento ainda não era conhecida. Até que Deus revelou que em dezembro de 1994 começou a contagem regressiva para a segunda vinda de Cristo, revelando assim a data em que isso acontecerá. A através dos apóstolos Paulo e João Deus profetizou o surpreendente acontecimento que deu início a essa contagem regressiva. Paulo disse que este acontecimento seria o sinal da segunda vinda de Cristo, da sua volta. Você pode ler sobre isso no meu mais recente livro, Profetiza Conta as Nações.
A responsabilidade da Igreja de Deus, como sentinela, é alertar ao mundo sobre uma grande guerra mundial, que ocorrerá pouco antes da volta de Cristo. Já a quase 70 anos o mundo tem sido alertado sobre isso. Nessa contagem regressiva, que começou em 1994, Deus revelou certos períodos de tempo que são decisivos para a volta de Seu Filho como Rei dos reis, em Seu Reino. Deus revelou que Seu Filho só pode voltar em datas muito específicas.
Essa contagem regressiva, que começou em 1994, abrange períodos de tempo específicos quando Deus pode acabar com essa era dos seres humanos e estabelecer Seu governo, no que Seu Messias, o Cristo, reinará durante 1.000 anos. Deus revelou que nessa contagem regressiva para a volta de Cristo, nesse tempo do fim, a data de sua volta deve coincidir com um determinado Dia Sagrado anual de Deus e que durante essa contagem regressiva há períodos de tempo muito específicos que devem se cumprir.
Nessa contagem regressiva uma das possíveis datas para a volta de Cristo era o Dia de Pentecostes do ano 2012 ou o Dia de Pentecostes do ano 2013. Mas isso não aconteceu então. A seguinte significativa possível data para a vinda de Cristo é o Dia de Pentecostes de 2019, o dia 9 de junho de 2019.
Você poderá saber se essa será realmente a data em que Cristo vai pôr novamente seus pés sobre o Monte das Oliveiras se a Terceira Guerra Mundial começar o mais tardar em fevereiro ou março de 2019. Se isso não acontecer, a seguinte possível data para a volta de Cristo será o Dia de Pentecostes do ano 2020. E, se esse não for o caso, a seguinte possível data será alguns anos depois disso. O mundo está às portas de uma última guerra mundial, uma guerra nuclear, que terá lugar nesta terra. E essa guerra nuclear será o que nos levará ao momento em que Cristo voltará e intervirá nos assuntos dos seres humanos, para pôr fim à essa guerra.
O tom das notícias hoje é muito diferente do que alguns anos atrás. Agora fica cada vez mais claro que tudo está muito instável no mundo e que existem grandes possibilidades de que haja uma guerra mundial. A tensão entre a Índia, o Paquistão e a China é constante e crescente. O Oriente Médio é um barril de pólvora, no que muitas nações estão envolvidas, entre as quais os Estados Unidos, Israel, Arábia Saudita, Jordânia, Líbano, Irã, Síria, Turquia, Rússia, grande parte da Europa e outras nações.
A tensão aumenta rapidamente no Mar da China Meridional, entre muitos países da Ásia e os Estados Unidos. E também temos a Turquia, que está se tornando uma das maiores ameaças à paz na Europa e em outras nações. A Turquia está em conflito com a OTAN, com a União Europeia e com os Estados Unidos. E isso é apenas uma pequena parte de um importante conflito que se está desenvolvendo rapidamente e que um dia dará início a um grande colapso. Isso é como as peças de um jogo de dominó; basta um pequeno movimento para que comecem a cair.
No livro Profetiza Contra as Nações eu explico essa profética contagem regressiva, que começou em dezembro de 1994, e o complexo plano através do qual Deus cumprirá esses períodos de tempo específicos e as profecias para este tempo do fim. As datas específicas em que Deus cumprirá esses acontecimentos proféticos dependem das decisões tomadas pelas pessoas na Igreja de Deus e pelos líderes mundiais. Isso pode variar muito por causa das decisões que as pessoas terão que tomar e da influência de suas decisões sobre como e quando Deus posicionará todas as coisas para cumprir todas as profecias do tempo do fim. Deus está usando esses períodos de tempo específicos para marcar o início de Seu Reino na terra, quando Cristo finalmente se tornará o profetizado Rei dos reis que governará todas as nações.
Nenhuma “nações unidas” ou qualquer nação na terra pode trazer paz a este mundo. E muito menos pode impor a paz. Mas Deus pode fazer isso. E Ele fará isso através desse governo que em breve será estabelecido. Um único governo para todas as nações, que não tolerará mais a guerra. Somente Deus pode trazer paz aos seres humanos, pode nos dar um lugar pacífico onde podemos viver, governados por Seu único governo, que reinará em toda a terra. Deus nunca mais permitirá que os seres humanos governem a si mesmos.
Hoje Deus está mostrando aos seres humanos que não podemos governar a nós mesmos, que os governos do homem não funcionam, que esses governos estão fracassando em todos os aspectos. E será esse fracasso o que causará outra grande guerra no mundo; uma guerra que só Deus pode acabar com ela.
Uma última limpeza na igreja de Deus
Desde que começou a contagem regressiva para a volta de Cristo, em 1994, Deus está preparando Sua Igreja para isso. E como parte deste processo, Deus tem restaurado e revelado mais verdades à Sua igreja, para que Sua Igreja esteja pronta para quando Cristo volte. E esse processo implica que Deus também revela o que está errado, o que não é verdade, para limpar a Igreja e acabar com todo erro.
Em 1930, o Sr. Herbert W. Armstrong foi ungido como apóstolo de Deus para o tempo do fim. E embora o mundo não o recebeu como tal, Deus o usou para começar este processo de restaurar a verdade na Sua Igreja. Deus fez isso porque quando começou a profética era da Igreja conhecida como a Era de Sardes, a Igreja tinha perdido muitas das verdades de Deus. Na verdade, a Igreja começou a perder as verdades de Deus logo depois da morte do último dos primeiros apóstolos, o apóstolo João. Ele passou os últimos anos de sua vida na ilha de Patmos, encarcerado pelo governo romano, onde Deus revelou a ele as coisas que ele escreveu no último livro da Bíblia: o livro do Apocalipse.
E depois de 1.800 anos de perseguição por vários governos, começando com o Império Romano, que perseguia e matava aos que se chamavam cristãos, a Igreja de Deus começou a perder a verdade que Deus lhe havia revelado no começo. Com a invenção da imprensa começaram a surgir muitas outras organizações religiosas, e com elas muitas ideias e crenças diferentes sobre o cristianismo. E a Igreja de Deus teve que se esforçar muito mais para se manter firme nas verdades que lhe haviam sido reveladas desde o começo.
Deus então levantou um apóstolo no tempo do fim, cuja missão era começar a restaurar a verdade de Deus na Sua Igreja. Deus fez isso para preparar a Sua Igreja para a volta de Seu Filho a esta terra. Deus revelou ao Sr. Herbert W. Armstrong que o tempo do fim, do qual a Bíblia fala, tinha chegado. Antes de 1950, Deus revelou a ele que uma última guerra mundial estava se aproximando. E isso foi logo depois que terminou a Segunda Guerra Mundial.
No fim da década de 40, Deus também revelou ao Sr. Herbert W. Armstrong que uma aliança formada por dez países europeus seria um dos protagonistas de alguns acontecimentos no tempo do fim. Ele disse que essas dez nações teriam (1) um governo comum, (primeiro o Mercado Comum Europeu e, mais tarde a União Europeia), (2) uma moeda comum (o euro, que surgiu em 1999, 13 anos após a morte do Sr. Armstrong), e (3) seu próprio exército, algo que agora se tornou uma realidade também.
Mas o mundo não deu ouvidos ao apóstolo de Deus, da mesma maneira que também não deu ouvidos a nenhum de Seus profetas e apóstolos.
Durante este processo de restaurar a verdade de Deus para a Igreja, que começou na década de 1930, o Sr. Herbert W. Armstrong entendeu muito bem que para que a verdade fosse restaurada as coisas que estavam erradas tinham que ser reveladas. Eu gostaria de citar aqui o que ele escreveu sobre isso na revista O Mundo de Amanhã, na edição de fevereiro de 1972.
“Não foram muitas as vezes que tivemos de corrigir algum erro na Igreja de Deus, mas cada vez que corrigimos algo que está errado, temos um erro a menos. Se SABEMOS que algo está errado, MUDAMOS! Se encontrarmos um erro no futuro, vamos corrigi-lo! Quem segue esse princípio é o MAIS LIVRE DE ERROS! Confessar os erros é uma das mais claras evidências que identificam as pessoas através das quais o Cristo vivo ESTÁ TRABALHANDO, que ele está usando!”
E, seguindo o que o Sr. Armstrong disse, a Igreja de Deus busca a verdade e está sempre disposta a reconhecer o erro, para assim poder honrar mais a Deus e estar mais em unidade com Ele e com a Sua Palavra. Isso é o que o Sr. Herbert W. Armstrong fez. E isso e o que a Igreja de Deus faz hoje.
No princípio, quando Deus começou a restaurar a verdade na Sua Igreja através do Sr. Herbert W. Armstrong, Deus mostrou a ele que a doutrina da trindade, que é ensinada pelo cristianismo tradicional, está errada, que isso não é verdade. De acordo com a doutrina da trindade, existem três seres divinos, e os três são seres independentes, mas são um deus. E eles dizem que isso é um mistério. E a verdade é que isto é realmente um mistério que não tem nenhum fundamento bíblico.
Segundo a doutrina da trindade, esses três seres são o Pai, o Filho (Jesus Cristo) e o Espírito Santo. E essa doutrina diz que os três sempre existiram.
Deus revelou ao Sr. Armstrong que o espírito de Deus é simplesmente o poder de Deus através do qual Ele cria e trabalha. Deus também revelou a ele que o “espírito santo” pertence somente a Deus, que é o Seu poder para comunicar Seu “Verbo”, Sua verdade e Sua vontade aos seres humanos. O espírito santo é a mente de Deus ou o pensamento revelador de Deus, através do qual Deus comunica Sua verdade a quem Ele quer. O Sr. Herbert W. Armstrong deixou muito claro para a Igreja de Deus que a trindade não existe e que o espírito santo não é um ser divino, mas é o poder de Deus, que Deus usa como Ele quer.
E não foi até 2005, muito depois da morte do Sr. Herbert W. Armstrong – que morreu em janeiro de 1986 – que Deus revelou à Sua Igreja os outros erros contidos na doutrina da trindade. O Sr. Armstrong sabia que o espírito santo não é um ser – um ser divino independente. Mas o que ele não chegou a entender é que o restante da doutrina da trindade também é um erro, porque só há um Deus que sempre existiu. A existência de Cristo só começou depois que ele nasceu de Maria, depois que o Eterno Deus (YAHWEH ELOHIM) o gerou no ventre de Maria para nascer como Seu filho. Quando isso aconteceu, Deus acrescentou ao Seu nome a palavra pai: Deus Pai.
A Igreja de Deus ensina que Cristo não existia antes de nascer como ser humano, como diz a doutrina da trindade. A Bíblia está cheia de evidências disso, do feito de que há somente um ser que sempre existiu, Deus Eterno Todo Poderoso, que existe por si mesmo. Nenhum outro ser tem a vida eterna inerente a si mesmo. Somente Deus.
“Eu sou o Senhor [YAHWEH], e não há outro. Além de mim não há Deus [ELOHIM]. Eu te cingirei, embora não Me conheças, para que se saiba desde o nascimento do sol e desde o poente que fora de Mim não há outro. Eu sou o Senhor, [YAHWEH] e não há outro.” (Isaías 45:5-6).
Em 2005, Deus revelou à Sua Igreja, através do Seu último apóstolo, que Cristo também não é parte da trindade. Ele não existia antes. Sua existência começou quando ele foi gerado pelo Único Deus Eterno, tendo como mãe Maria.
Só há um Cristo & o último erro a ser corrigido
Como eu disse no começo deste artigo, existem no mundo muitas crenças contraditórias sobre o Messias – o Cristo. Tanto no judaísmo como no cristianismo tradicional. Mas se há algo no que todos os seguidores do cristianismo tradicional estão de acordo é no que diz respeito ao nome que eles deram a ele: Jesus Cristo.
Mas esse Cristo é alguém diferente do indivíduo sobre quem os discípulos escreveram na Bíblia. No primeiro livro do Novo Testamento podemos ler claramente qual é o verdadeiro nome do Messias. Mas essa igreja que começou a crescer depois do ano 325 d.C., com a ajuda do Império Romano, mudou esse nome e também exerceu sua influência para que o verdadeiro nome fosse mudado na Bíblia.
O próprio Deus disse como o Seu Filho seria chamado. E o nome que Deus lhe deu não é o nome que lhe foi dado pelos seguidores do cristianismo tradicional.
É importante entender o que Deus disse a José antes que Seu Filho nascesse de Maria. Deus disse a José muito claramente – e ele está dizendo isso agora a todos os que lhe derem ouvidos – qual seria o nome do Messias. Primeiro vou citar isso da maneira como está escrito na Bíblia, na versão Almeida Revista e Corrigida de 2009.
“Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do espírito santo. Então, José, seu marido, como era justo e a não queria difamar, planejou deixá-la secretamente. E, projetando ele isso, eis que, em sonho, lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do espírito santo. E ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel, que traduzido é: Deus conosco. [Isaias 7:14]. E José, despertando do sonho, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher, e não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e lhe pôs o nome de JESUS.” (Mateus 1: 18-25).
O nome que Deus deu a Seu Filho, o nome que Deus, através de um anjo, disse a José, não era “Jesus”. Se supõe que o nome Jesus é uma transliteração do nome original, que traduzido ao português é Josué. Foneticamente o nome “Jesus” em latim ou em grego é o mais próximo ao nome “Josué” em aramaico ou em hebraico. Mas esse nome não é a tradução do nome original. O nome Jesus não tem o mesmo significado que o nome Josué, que foi o nome que foi dado a Cristo, de acordo com as instruções de Deus.
É importante notar que os escritores em grego e em latim não tentaram encontrar uma transliteração, encontrar uma palavra cujo som fosse semelhante ao nome Messias, como fizeram com o nome Josué. Eles simplesmente traduziram esse nome como Cristo, que, como o nome Messias, também significa “o ungido”. E por que eles não fizeram o mesmo com o nome Josué?
O livro de Mateus foi escrito originalmente em aramaico. Embora hoje em dia a maioria dos eruditos religiosos afirme que os apóstolos escreveram somente no idioma grego. É verdade que Paulo escreveu aos gentios no idioma grego, mas os discípulos de Cristo falavam aramaico. Esse era seu idioma. Muitos dos judeus da época, que estavam em outras regiões dominadas pelo Império Romano, falavam e escreviam no idioma grego, mas no tempo de Cristo o aramaico era o idioma falado pelos judeus em toda aquela região.
Independentemente dos argumentos que os estudiosos da Bíblia usam hoje em dia, a instrução que foi dada a José foi muito clara. A instrução era que ele tinha que pôr na criança o nome que Deus lhe deu, cujo significado é “aquele que salvará seu povo de seus pecados”. A transliteração do nome original para o nome Jesus não tem esse significado. E seu nome poderia ter sido traduzido a todos os idiomas conservando o mesmo significado, se eles assim o quisessem. O nome Jesus não significa “aquele que salva”. Em português o nome “Josué” é a tradução correta do nome que tanto em aramaico quanto em hebraico tem o mesmo significado. Esse nome significa “o SENHOR é a salvação”.
O anjo que falou com José citou algo que está escrito no livro de Isaías, que diz: “Uma virgem conceberá e dará à luz um filho. E ele será chamado Emanuel, que traduzido é Deus conosco”.
O nome Josué (Emanuel) significa claramente “Deus está conosco”, conferindo a Cristo o poder para “salvar” o seu povo, para nos salvar de nossos pecados. Cristo era o Verbo de Deus feito carne, como está escrito no livro de João. O Filho de Deus, que é o Verbo de Deus, (o “logos”, a mente, o pensamento revelador de Deus).
E agora, depois de quase 2.000 anos, Deus vai enviar a Seu Filho como o Messias, o Cristo, que primeiro salvará a humanidade da autodestruição, e então instituirá o Reino de Deus sobre todas as nações. O último grande erro que deve ser corrigido na Igreja de Deus, para que ela esteja totalmente preparada para a vinda de Cristo, é o seu nome. O nome Jesus Cristo representa todas as coisas erradas que começaram a ser ensinadas depois do ano 325 d.C. por uma igreja que se chama cristã. Esse nome representa os ensinamentos dessa igreja, representa doutrinas como a trindade, a páscoa, o culto dominical, o natal e muitas outras coisas que estão erradas e que não estão na palavra de Deus.
A pessoa que possivelmente estará novamente no próximo ano no Monte das Oliveiras, depois de quase 2.000 anos, é Josué, o Cristo – o verdadeiro Messias enviado por Deus para salvar à humanidade.